quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Encontro de Talentos em Cachoeira



NO I FESTIVAL DE MÚSICA INSTRUMENTAL DO INTERIOR DA BAHIA

Entre as atrações, filarmônicas, bandas, grupos regionais

e o saxofonista Leo Gandelman, convidado especial

A cidade histórica de Cachoeira será o cenário da primeira etapa do I Festival de Música Instrumental do Interior da Bahia, nos dias 3, 4, e 5 de dezembro, no CAHL - Centro de Artes, Humanidades e Letras da Universidade Federal do Recôncavo, na Rua Maestro Irineu Sacramento, S/N, Centro. A programação terá início sempre às 19 horas, com abertura de filarmônicas da região especialmente convidadas: Lyra Ceciliana de Cachoeira, Minerva Cachoeirana e União Sanfelista, de São Félix. Os ingressos custam R$ 2,00 (inteira) e R$ 1,00 (meia). O Festival tem o patrocínio da Petrobras e Ministério da Cultura; apoio financeiro do Fundo de Cultura, Secretaria da Fazenda e Secretaria de Cultura do Estado. É uma realização da Associação Instrumental da Bahia e tem produção da Mil Produções. A curadoria é do maestro e compositor Zeca Freitas e do ator e pianista Fernando Marinho. Depois de Cachoeira, a segunda etapa do Festival vai acontecer na cidade de Jequié, no Centro de Cultura ACM, nos dias 17, 18 e 19 de dezembro.

Uma programação diversificada e de boa qualidade está reservada para as três noites do festival inédito, que vai reunir talentos regionais, atrações de Salvador e convidados especiais. Dia 3, sexta-feira: Os Chorões do Recôncavo (Cachoeira); Roque Adson e Instrumentistas Maragojipanos; Banda de Boca (Salvador); dia 4, sábado: Sexteto de Sopros (Cachoeira); Adson Sodré Trio (Jequié); Banda Transcendental (Salvador), com participação especial do saxofonista carioca Leo Gandelman; dia 5, domingo: Quinteto de Madeiras (São Félix); Quaternália (Feira de Santana); Núcleo de Percussão da UFBA com participação especial de Aroldo Macedo no show Homenagem aos 60 anos do Trio Elétrico.

Workshop e Master ClassTambém como parte do evento, serão realizados workshop e master class gratuitos, nos três dias, no CAHL, das 10 às 14 horas, com a participação de músicos e compositores, focalizando temas como a manutenção e conservação dos instrumentos musicais, performance dos músicos no palco, técnicas de improvisação e incentivo à pesquisa do repertório musical, entre outros.

EXPOSIÇÃO E HISTÓRIA - Além das atrações musicais, o público vai conhecer a Exposição Multimídia do Festival de Música Instrumental da Bahia, sobre as 16 edições realizadas em Salvador, principalmente no Teatro Castro Alves, desde os anos1980 até 2009. São painéis fotográficos e sonoros, material gráfico em diversos formatos, incluindo filipetas, programas, cartazes, camisas, CDs, vídeos e programas produzidos pela TV Educativa da Bahia. Em sua importante trajetória, o Festival apresentou espetáculos memoráveis com os maiores nomes da música instrumental da Bahia, do Brasil e, em algumas edições, também de outros países, como o mestre Sivuca, Wagner Tiso, Hermeto Pascoal, Naná Vasconcelos, Victor Biglione, César Camargo Mariano, Hamilton de Holanda, Jacques Morelenbaum, Spok Frevo, Rumpilezz e o renomado pianista chinês Mei-Ting Sun, em concerto com a Orquestra Sinfônica da Bahia sobre a regência do mastro Erick Vasconcelos. O material audiovisual da exposição foi editado por alunos do Curso de Cinema e Vídeo da Universidade Federal do Recôncavo, sob a coordenação do professor Adriano de Oliveira. A exposição tem curadoria de Fernando Marinho e dos fotógrafos Roberto de Sousa e Sora Maia.

Interior - “O Festival faz parte do calendário cultural da Bahia, e este ano só não foi realizado em Salvador por falta de patrocínio,” explica o curador Zeca Freitas. Por outro lado, a ideia de estender o evento para o interior, “estabelecendo um diálogo entre a Capital e outras cidades”, é uma meta antiga do próprio evento, e que pretende envolver a cada ano os principais territórios de identidade cultural, como Feira de Santana, Juazeiro, Mucugê, Camaçari, Lençóis e Vitória da Conquista, entre outros. “Esta nova trajetória nos permite plantar algumas ideias nas cidades, junto às suas lideranças políticas, empresariais e culturais, estabelecendo um intercâmbio com os grupos do interior, Salvador e do Brasil, fortalecendo e divulgando a música instrumental.”

Vitrine musical - Na seleção das atrações exclusivas do interior da Bahia (feita mediante inscrições dos interessados), “procuramos destacar a qualidade artística, a originalidade, a pesquisa sonora e as características de cada músico ou grupo, de modo a apresentar ao público uma vitrine bastante atraente daquilo que é produzido no campo da música instrumental na Bahia e no Brasil”, explica o também curador do evento, Fernando Marinho. Ao mesmo tempo, está tendo início um mapeamento para conhecer melhor quem são esses grupos, onde eles atuam, e se são regulares ou esporádicos.

FILARMÔNICAS - Marinho destaca ainda que nas três noites do Festival a abertura será feita por uma filarmônica tradicional da região: A Lyra Ceciliana de Cachoeira, União Sanfelista e Minerva Cachoeirana. “Para nós é uma honra muito grande. As filarmônicas são o principal grupo instrumental do interior baiano e elas existem na maior parte das cidades, reunindo pessoas de qualidade que são loucas e apaixonadas por música. As filarmônicas, para mim, são a grande escola, o mais importante centro social, uma verdadeira agremiação.”

Também em Jequié - Depois de Cachoeira, a segunda etapa do Festival vai acontecer na cidade de Jequié, no Centro de Cultura ACM, nos dias 17, 18 e 19 de dezembro, com mais atrações.


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